CROSS DOCKING
Por conta de um ambiente altamente competitivo e da exigência de soluções mais rápidas para reabastecimento, otimização do espaço físico do armazém (CD) e redução dos custos de estoque, as empresas encontram no cross-docking uma excelência opção para trabalhar com esses quesitos de importância no gerenciamento de estoque.
MAS O QUE É CROSS DOCKING?
No cross docking a mercadoria é recebida do fabricante
através de um centro de distribuição e não é armazenada, sendo assim obtemos um
ganho no espaço físico antes utilizado para armazenagem e redução do valor de
estoque. No centro de distribuição dos produtos provenientes de fornecedores, é
selecionado e preparada conforme MIX de composição do pedido a ser atendido. O
cross docking usa mais o caminhão do que o deposito convencional. Dessa forma
sendo um programa projetado para fornecer suporte à entrega de produtos aos
clientes. Altamente eficiente, no sentido de que permite ao estoque viajar
através de um canal de distribuição num fluxo veloz.
Existe um
grande número de áreas que precisam ser cuidadosamente analisadas antes de
começar uma implementação da estratégia cross-docking, pois o conceito não deve
ser aplicado para qualquer operação.
O cross-docking envolve o
transporte dos produtos, assim que estes estejam prontos para o uso (uma vez
manufaturados ou recebidos), sem armazená-los. Em termos práticos, o
cross-docking essencialmente significa que o armazém (CD) se torna o maior
interessado no fluxo dos produtos, opondo-se ao seu armazenamento. De acordo
com Ching (2001), existem três níveis de cross-docking:
- · nível 1 é o do cross-docking paletizado, em que os produtos chegam de várias fábricas ou fornecedores e vão em outro veículo diretamente para clientes, sem nenhuma outra seleção ou preparação;
- · nível 2 é o do cross-docking com separação, em que os produtos são recebidos e separados por caixas para uma região específica;
- · nível 3 é o do cross-docking com separação e reembalagem. Esse é o nível em que o conceito de depósito expande para atividades que são tradicionalmente realizadas nas fábricas e, assim posiciona a função de distribuição como uma peça vital ao sucesso de uma empresa.
Fonte: NOGUEIRA, Amarildo de Souza. Logística Empresarial: uma visão local com pensamento globalizado. 1 ed. São Paulo.
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